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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mobilidade Consciente



Com o aumento da tecnologia móvel, a comodidade vem se aliando à falta de higiene.
Estudos mostram que um aparelho celular contém 18 vezes mais bactérias que a alavanca de descarga de um sanitário público.
É crescente a estatística de equipamentos oxidados por água ou vapor, seja os que caíram dentro do sanitário, ou simplesmente o hábito de levar o mesmo para o banheiro enquanto toma banho, além de prejudicar o funcionamento do aparelho, sua saúde está sendo comprometida também.
Da mesma forma que não devemos levar ou consumir alimentos dentro do banheiro enquanto fazemos nossas necessidades fisiológicas, não devemos manusear os portáteis.
Nem levar eletro eletrônico para dentro do banheiro enquanto tomamos banho, o vapor e a umidade são nocivos à saúde dos componentes eletrônicos, vindo com o tempo o mesmo apresentar mau funcionamento.
Quanto a nossa saúde, podemos sofrer desde constantes gripes, conjuntivite, diarreia, dermatoses, amigdalite, verminoses até infecções pulmonares, urinárias, sendo mais evidentes as intestinais.

Minha dica de hoje é para além de conscientizar a abolir este mau hábito, higienizar o seu aparelho pelo menos uma vez por semana.
Iremos precisar do aparelho à ser limpo (óbvio), 1 flanela de microfibra, desinfetante Pinho Sol, Lua, Eclipse o que você tiver, eu prefiro e uso o Sol pela confiança na marca, e água.
Eu separo a flanela em 4 partes, uma ponta molho com o desinfetante, outra com água e as duas restantes ficam secas, lembrando que é para somente umedecer a flanela e não encharcar, faço a limpeza na seguinte ordem:

- Desligo o aparelho
- Passo a ponta da flanela com desinfetante (sem medo)
- Em seguida a ponta umedecida com água até tirar todo o desinfetante
- Após a remoção com a água, com as outras duas pontas seco polindo ao mesmo tempo, até tirar todas as marcas e evidências de produtos na tela do display.

Costumo fazer esse procedimento com o telefone celular uma vez por semana, e uso o Pinho Sol com aroma de frutas cítricas, além de matar 99,9% das bactérias deixa um cheirinho de limpeza.


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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Postura e Ergonomia



A dica de hoje vai para as pessoas que não dão importância para a postura correta, apesar de sabermos que nossa saúde é comprometida por diversos fatores e em diversos setores, ainda assim não damos importância a pequenos ajustes que fazem uma diferença enorme no futuro.

Começamos sempre pela escolha dos móveis certos, uma mesa de trabalho não pode ser muito baixa uns 78 cm de altura seria o ideal, uma cadeira com ajustes de altura, do encosto e se possível com descanso de braço ajustável.
A altura ideal da cadeira é aquela que possibilita o total apoio dos pés no chão junto com o posicionamento do centro do monitor abaixo da linha dos olhos, já o ajuste do descanso de braço deve estar alinhado com a altura do teclado e mouse.
Outro fator importante é a iluminação, o posicionamento correto dos móveis onde se evitam reflexos no monitor de vídeo, seja uma janela posicionada nas costas ou a luz solar direta devem ser evitadas, de 15 em 15 minutos o ideal é descansar as vistas, se possível trabalhar de frente para uma janela ou de modo a visualizar algo a uma distância maior que a distância do monitor de vídeo, isso ajuda muito a evitar problemas de vista, principalmente a Miopia.
Vamos dar mais valor à nossa saúde que ao trabalho.


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Formigas vs Eletroeletronicos



Com o início do frio, venho alertar sobre um problema que acontece muito nesse período, é o caso da infestação de formigas nos aparelhos eletrônicos.
Mas qual a explicação para isso!?
O que ocorre é que no período do frio as formigas andam pela fiação à procura de um lugar quente e protegido para aninhar, ao encontrar no final do fio sua impressora, por exemplo, ela ainda se depara com um composto químico adocicado do verniz da placa de circuito impresso, aí junta a fome com a vontade de comer.
Isso pode acontecer com qualquer eletroeletrônico, vejo frequentemente em multifuncionais na parte do scanner, nos aparelhos de fax, e em aparelhos de vídeo game, já tive também vários casos de infestações de baratas, porém mês passado foi a primeira vez que vi ovos de lagartixa.
Suspeite de qualquer formiga amarela (doceira) perto de equipamentos eletrônicos, as formigas por si só tem uma concentração de água muito grande, podendo uma única fechar curto ao andar sobre uma placa de circuito de um equipamento em funcionamento, se uma só é um risco imagina uma ninhada morando, transitando e urinando dentro dos equipamentos.

À qualquer vestígio de infestação procure solucionar o caso mais rapidamente possível, formigas tem o poder de oxidação muito grande, podendo até inutilizar seu aparelho.


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segunda-feira, 17 de março de 2014

Importância do Aterramento



Minha dica de hoje vai para aqueles que já tiveram, ou terão o problema que passei à pouco.
A história é a seguinte: Resolvi dar uma limpa no meu telefone celular, então peguei o cabo usb e liguei ao computador para fazer a cópia dos arquivos e apagar os mesmos do aparelho, mas aí que surgiu o problema, o meu telefone simplesmente não respondia os comandos da tela de touchscreen, quando consegui destravar o telefone a tela ficou totalmente fora de controle, abria o que eu não tinha ordenado, reagia como se eu tivesse tocando sem sequer estar com o telefone na mão, ao remover o aparelho do cabo usb o telefone voltou ao seu estado normal, então deduzi que o problema estava no computador, como meu telefone é um smartphone com tela capacitiva, sei que para funcionar o touchscreen preciso de uma pequena tensão negativa, tensão igual aquela que obtemos do nosso corpo ao tocá-lo com os dedos, mas como a tela estava totalmente fora de controle sem ao menos eu estar com o telefone nas mãos, me restava descobrir se a fuga de tensão no aterramento era da rede elétrica ou do computador.
Então o que fiz foi o seguinte: Liguei o computador em outra tomada, não obtendo sucesso com o problema testei o computador em outra rede elétrica, como tenho 4 padrões em casa testei em todos, sem sucesso novamente, parti para os testes no computador, substituindo a fonte por outra o problema foi resolvido, mas como eu não me contento em apenas resolver o problema, fui abrir a fonte para procurar o motivo.

Concluindo: Se por acaso passarem pelo problema igual ao que tive, das duas uma, a rede elétrica ou a fonte do computador, no caso da rede elétrica um aterramento resolve, no caso da fonte trocando por outra ou isolando os aterramentos corretamente (ultima opção podendo ser resolvida por um bom profissional em eletrônica), na fonte que eu tive o problema constatei que os aterramentos não estavam devidamente isolados, por economia porca do fabricante, economizam em componentes relativamente baratos na hora da fabricação e colocam em risco os equipamentos dos usuários, apenas adicionei 2 componentes filtrando o aterramento e a fonte está de volta na máquina funcionando normalmente.

Tendo uma rede elétrica em perfeitas condições, um bom exemplo para as fontes mal isoladas e de baixa qualidade são relatos que o computador está dando choques ao encostar nas partes metálicas do gabinete, isso não é normal, não deve acontecer, provavelmente será mais um caso de aterramento mal isolado, costumo falar que a fonte de alimentação é metade de um computador, super importante ter uma de boa qualidade para evitar diversos danos.


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quarta-feira, 5 de março de 2014

Desfragmentador de Disco



Falarei sobre o desfragmentador de disco, sempre nos falam de sua importância em aumentar o desempenho do computador, mas no final acabamos sem saber por qual motivo.

Para entendermos o raciocínio pensaremos em um jogo chamado Tetris, este jogo consiste em organizar as peças de diferentes formatos ou cores, mas o que tem de similar com o desfragmentador de disco!?
Como estamos constantemente instalando e desinstalando jogos, programas, criando e apagando arquivos, o Windows não organiza os espaços vagos, deixando buracos e espalhando arquivos em diversos setores do disco, se ao apagarmos um programa de 50mb por exemplo, e após instalarmos um aplicativo maior de 80mb, este espaço é simplesmente deixado de lado e desperdiçado, ou então será usado os 50mb deste setor mais 30mb de um setor do outro lado do disco, com isto temos um disco todo mal organizado e lembrando uma tela do Jogo Tetris toda bagunçada.
Um disco fragmentado consequentemente nos trará lentidão e falta de espaço, pela desordem que o mesmo se encontra o Windows demora mais tempo para localizar todos arquivos necessários para rodar um programa, com isso entra o desfragmentador de disco, ele simplesmente varre o disco em busca de fragmentos de arquivos e organiza os setores de modo à encurtar o tempo de procura.

Mas como encontrar esta ferramenta?
Com um clique do botão direito do mouse em cima da unidade que se deseja a desfragmentação, abre uma lista que clicaremos em “propriedades”, em seguida abre se uma janela que clicaremos na aba “ferramentas”.


Na opção desfragmentação, clicamos em “desfragmentar agora”, ao abrir a janela do desfragmentador de disco iremos clicar em “analisar”, o Windows fará uma leitura e definirá se o disco precisa ou não de uma desfragmentação, lembrando que necessitamos que a unidade tenha pelo menos 15% de espaço livre para executar o processo.



Eu recomendo uma análise à cada 6 meses, mas dependendo do uso nem sempre será necessário a desfragmentação.


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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Impressoras Laser



Com o aumento no uso das Impressoras Laser, deixo o alerta sobre os perigos que o usuário corre sem saber.

Hoje em dia como tudo que fazemos ou usamos causa câncer, o pó do toner também está relacionado à lista de materiais cancerígenos, para mim que estou na área de manutenção e tenho amigos que trabalham com recarga de insumos para impressoras, as queixas pelos mesmos se tornam cada vez mais freqüentes.
Para quem não entende o funcionamento da impressora Laser vou resumir, ela faz um processo de impressão à quente (motivo da folha sair quente ao término da impressão), com um sistema de ionização do papel o pó do toner se adere ao mesmo como um ímã, vindo depois uma unidade fusora de alta temperatura e um rolo pressor fazendo uma espécie de fundição com o pó do toner no papel, após isto o restante do pó que sobrou da folha vai para um reservatório de dispensa não sendo mais utilizado.


Segundo pesquisas a fumaça quase imperceptível pelos olhos, são facilmente percebidas pelo olfato e suas conseqüências para a saúde são comparadas com o uso do cigarro, as partículas de pó do toner são evidentes em lugares que possuem ar condicionado, mais especificamente quando são feitas as trocas dos filtros de ar, possuo amigos que trabalham com recarga e já sofreram falta de ar, dores de cabeça e dores no peito pela inalação do pó nos processos de recarga.
Então para quem não sabia disso fica minha dica: Pense bem se compensa o risco que correm seus pulmões antes de comprar uma Impressora Laser.

Mas se você já possui uma ou tem a necessidade de possuir, aconselho à tomar algumas precauções quanto ao ambiente que elas funcionam: Se possível adapte um ambiente próprio para elas, ventilado e longe de pessoas, como se fosse uma área reservada para fumantes.



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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Meu Teclado Endoidou



Acho que meu teclado estragou, ou pelo menos endoidou: digito J sai 1, digito M sai 0...
O jeito agora é levar em uma Assistência Técnica!!!

Ainda não, muita calma nessa hora... Se você está passando por este problema, provavelmente deve ter ativado acidentalmente a função teclado numérico (Num Lock).
Como podemos observar, os notebooks tem uma tecla de função no canto inferior esquerdo identificada geralmente em azul por FN, esta tecla associada às teclas de F1 à F12, teclas direcionais e demais teclas com segunda ou terceira função na mesma cor, ativam funções conforme o simbolo da tecla associada com o FN, por exemplo: atuamos no controle de volume associando a tecla FN com as direcionais para cima e para baixo, enquanto atuamos o brilho da tela com as direcionais esquerda, e direita.
Mas estas teclas não são padrão, cada modelo usa teclas diferentes para desempenhar estas funções, ao contrário da tecla FN que segue um padrão de localização.


Então voltando ao problema do teclado, se ao digitar as letras saírem números e símbolos, sua solução pode ser facilmente resolvida associando a tecla FN com a tecla NumLK do seu teclado, quando digo associar as teclas me refiro à manter a tecla FN pressionada e pressionar normalmente a outra tecla, seja ela de qual função desejada, no nosso caso a NumLK, feito isso basta soltar a tecla FN e testar o teclado em um editor de texto para conferir se resolveu.

Outro problema que acontece é o mouse deixar de funcionar, fica com o ponteiro congelado na tela e suas teclas não atuam, para este temos uma tecla que sugere uma mão com o indicador apontando em um retângulo, aplicando o mesmo procedimento de associar a tecla FN com a tecla correspondente ao mouse solucionamos o problema.

Terminando o raciocínio das teclas de funções, sabemos que a mesma tecla é responsável por ativar e desativar a mesma função, uma vez pressionada ela liga, na outra vez ela desliga.



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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Reflow e Reballing




Com a dificuldade em adquirir o Chipset para compra, duas práticas vem sendo adotadas: Reflow e Reballing.

Reflow: Basicamente o Reflow é o aquecimento da solda ao ponto de fusão, a idéia seria uma resoldagem sem retirar o chip da placa, com o derretimento das esferas de solda ela teoricamente deveria re-aderir ao terminal de contato correspondente, é o que mais vem sendo utilizado por técnicos, tanto pela maior praticidade quanto pelo menor custo, porém é um procedimento que eu não recomendo em se tratando de Notebooks.

Reballing: O Reballing é o retrabalho das esferas de solda, consiste na retirada do chip, limpeza dos contatos, e a substituição das esferas de solda por outras novas, após o re-trabalho das esferas no chip, o mesmo é alinhado e soldado novamente na placa, procedimento mais trabalhoso e com custo mais elevado, tanto por ferramentas quanto por matérias primas, portanto é um trabalho mais seguro e com maior possibilidade de sucesso.


Quanto ao serviço de troca do Chipset, pra mim é “Mito” ou seja: mentira mesmo.
São componentes que eu particularmente nunca consegui para compra, e não conheço quem conseguiu, portanto se realmente alguém conseguisse, o valor do conserto seria bem ou quase o preço do equipamento novo, não compensando ser feito o serviço, assim como eu também descarto a possibilidade de troca da placa mãe.

Mas como saber se o serviço que foi passado no orçamento, realmente foi o procedimento adotado?

Fácil: Não tem como saber!!!

Volto à repetir: o acerto na escolha da primeira visita do equipamento à Assistência Técnica, é fundamental para salvar seu equipamento da não solução do problema.

Quanto mais lugares seu equipamento passar para orçamento, mais difícil se torna seu conserto.



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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tecnologia BGA



Quando ouvimos falar em Chip BGA, devemos ter em mente um Chip com Tecnologia de Solda BGA.

Mas o que é a tecnologia BGA?

BGA – Ball Grid Array, sua tradução seria algo como uma ordem de esferas alinhadas em grade.

É um tipo de conexão utilizada em alguns circuitos integrados, tais como Chipsets e Microprocessadores, esta conexão é feita na parte inferior do chip por pequenos pontos variando de 0,5 à 0,7 milímetros, são soldados superficialmente sobre a placa principal por meio de esferas de solda também de 0,5 à 0,7mm igualando com a medida utilizada no chip.
Sua retirada e soldagem, é feita por meio de Estação de Retrabalho, podendo ser de tecnologia infravermelho ou de ar quente.


Legal né!? Mas não é de hoje que temos essa tecnologia, na década de 90 já eram usados Chipsets com conexão BGA, porém bem mais duráveis que os de hoje, o que acontece é que os componentes eletrônicos em geral sofreram uma grande queda na qualidade, e acredito ainda que a retirada de chumbo da solda contribuiu somente para o meio ambiente.  



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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Chipset ou Chip BGA?



Falarei hoje sobre os Chipsets, chamados por muitos de Chip BGA. Na verdade BGA é a tecnologia de solda que ele utiliza na sua fixação (falarei sobre a tecnologia no próximo artigo).

Os Chipsets são componentes eletrônicos classificados na categoria de Circuito Integrado, como se fosse uma placa mãe cheia de componentes reduzida à um componente cheio de terminais, cada um correspondente à controlar uma função já programada na sua fabricação.

Como eu disse em matéria anterior, os Notebooks possuem dois Chipsets, o Chip Norte que controla o Vídeo e Memória, e o Chip Sul que tem por função controlar o restante dos periféricos, tais como: Som, Disco Rígido, Rede, Controladoras Sata, Portas USB e demais.


Portanto se um Notebook está com o defeito de ligar mas não apresentar vídeo, e feito os devidos testes for constatado defeito no Chipset, o Chip com problemas será o Chip Norte, mas se por outro lado o Notebook apresentar falhas em outro setores, tais como Portas USB, Dispositivos de Rede ou outros e for detectado que o defeito é o Chip, por vez o Chip Sul será o responsável.

Para evitar danos nos Chipsets, é imprescindível o equipamento trabalhar nas melhores condições possíveis de resfriamento, com aquecimento excessivo a solda sofre diminuição no seu tempo de vida útil, causando má condução nos seus terminais que ligam o chip na placa, por isso a importância do sistema de resfriamento funcionar 100%.

A solução mais cabível para este problema seria a troca do Chipset, mas como não encontramos este componente para o serviço restam apenas 3 alternativas: a tentativa de resolda (reflow), a de retrabalho (reballing), ou a troca da placa mãe.

Como o assunto é grande e envolve conhecer tecnologias e procedimentos, para não se tornar uma leitura cansativa e sem entendimento, dividirei em três partes: Hoje falando do Chipset, a próxima sobre Tecnologia BGA e seguindo falarei do Reflow e Reballing.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Marcas Problemáticas



Seguindo a preferência que tenho por impressoras HP, com os Notebooks não poderia ser diferente, porém a marca que me agrada mais é a Toshiba.

Se a impressora HP é a mais recomendada, porque não comprar um Notebook HP ?

Com uma visão de dentro dos laboratórios de manutenção, tenho como obrigação em orientar que é a marca que mais dá problemas sem solução, seguidas dos Positivo, CCE, Amazon, SIM+ e outros genéricos.
O grande alvo dos problemas que os atinge, é o chip BGA (estarei abordando sobre o mesmo em outra ocasião).
Acontece que o excesso de aquecimento dos portáteis, acabam por conseqüência causar um mau contato nas soldas desses chips, levando o mesmo à parar o funcionamento por partes, uns passam à não funcionar o video, som, usb, wi-fi ou outros dispositivos, dependendo de qual chip está com problemas. Ressaltando que todos Notebooks possuem 2 chips BGA.

A grande explicação que nos chega sobre estes problemas, é que os Notebooks HP são projetados para uso na Europa (lembrando que a DELL e a Compaq tem vinculo com a HP), como estamos em uma região mais quente, o calor do clima aliado com o calor gerado pelo equipamento, aumenta a saturação do componente vindo o mesmo a apresentar problemas.
Outra possível causa é devido à solda, a solda tradicional possui liga de Sn 63% (estanho) e Pb 37% (chumbo), em apelo à proteção ambiental as soldas eletrônicas estão sofrendo mudanças na sua composição, com a redução do chumbo as soldas se tornam mais frágeis e quebradiças, hoje já temos no mercado soldas totalmente livre de chumbo chamadas por seu nome original: “Lead Free”.

Então voltando ao assunto Notebook HP, os modelos Pavilion Dv 2000 à 6000 foram os que mais apresentaram problemas de BGA na minha e nas demais bancadas de manutenção, seguidos dos genéricos que citei. A solução para este defeito seria a troca do chip BGA (mas como temos dificuldades em encontrar para compra, a troca da placa mãe se torna mais fácil), ambos necessitando de intervenção no sistema de resfriamento para aumentar a dissipação do calor, dependendo do valor nem compensa a manutenção.
Por outro lado os Toshiba foram os que menos me visitaram por esse motivo, seus problemas quase sempre são causados pelo mau uso e descuido do usuário.

Se eu fosse comprar um Notebook hoje, eu compraria um Toshiba, mas também não seria má aquisição se eu optasse por um Acer ou Sony.

Mais uma vez atento que não quero promover marca alguma, cada um compra ou agrada da marca que quiser, somente quero contribuir ao usuário comum, com a visão que tenho de dentro do Laboratório Técnico.


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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Desengripante Não é 1001 Utilidades



Com a popularização do WD-40, vários similares foram lançados. E tenho observado um grande uso errôneo e indiscriminado dos Desengripantes.

Afinal pra que serve o Desengripante?

O Desengripante é um produto destinado à metais, mais especificamente em desemperrar e combater ferrugem.
O produto é um pouco corrosivo, porém o contato com peças plásticas poderá causar algum dano, principalmente se o plástico já estiver um tanto ressecado pelo tempo, conhecimento que aprendi na prática ao tentar desemperrar um timer do Tanquinho da minha mãe, ao contato do produto o plástico simplesmente trincou e rachou a peça, consequentemente levando à ter que substituir a mesma, menos mal o valor da peça ser em torno de R$: 15,00.


Porém dois amigos meus não tiveram a mesma sorte, tentando eliminar o rangido da porta do carro, usaram o produto nos limitadores e dobradiças, o barulho aumentou e tiveram que levar para um especialista em auto portas, ocasionando em troca dos limitadores e o custo da mão de obra.
Já vi também pessoas fazerem o uso do Desengripante como limpa contatos elétricos e eletrônicos, uso erradíssimo e de alto risco podendo ocorrer curto circuito e até incêndio.

Então fica aqui a minha dica:

Se a finalidade for lubrificação de peças plásticas, borrachas ou outro material que não seja metal, temos no mercado o Silicone Liquido, em embalagem aerosol e preço equivalente ao desengripante.

Agora se o que pretende é a lubrificação de metais, temos a Graxa Liquida que ao entrar em contato com o metal se solidifica, também em embalagem aerosol e preço equivalente.

E por ultimo temos o Limpa Contatos, destinado à limpeza e remoção de umidade para uso elétrico e eletrônico, também em embalagem aerosol.

Mas onde comprar?

Geralmente onde compramos o Desengripante achamos também estes produtos, Lojas de Materiais de Construção e Bricolagem, Loja de Ferragens, Auto Peças e em alguns Hipermercados.

Por fim se a intenção for desemperrar um parafuso ou peça de metal, que estão enferrujados e parados ao tempo...

“Pega o Desengripante e senta o dedo zero meia.” (Capitão Nascimento – Tropa de Elite)


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Como Testar Controle Remoto



Essa dica vai para aquela hora, que tentamos usar o controle remoto e ele simplesmente não funciona.

Dica simples porém elimina as duvidas que ficamos em relação ao defeito ser no controle, no equipamento, ou nas pilhas.
Primeiramente irei resumir o funcionamento do controle remoto, para podermos entender como o teste irá nos ajudar.

Basicamente os controles remotos funcionam com uma alimentação de 3 volts, na maioria por meio de duas pilhas de 1,5v ou por uma bateria de lítio de 3v.
Ao pressionarmos qualquer tecla, ele fecha uma parte do circuito eletrônico da placa, este pulso elétrico passa por um Chip Microcontrolador que o transforma em sinal e envia o comando para o equipamento por meio de um LED Infravermelho.
Este LED é aquela pequena lâmpada que fica na frente do controle remoto, seu funcionamento é idêntico aos LEDs luminosos utilizados nos mais diversos equipamentos eletrônicos, porém sua luminância é invisível ao olho humano.
Se este LED Infravermelho fosse substituído por um LED normal, ao pressionarmos alguma tecla do controle o LED permaneceria aceso enquanto pressionada, o mesmo acontece com o LED Infravermelho, o que acontece é que não conseguimos enxergar sua luminância.à olho nu.

Então o que vamos fazer para enxergar sua luminância é utilizar qualquer câmera digital, seja mesmo a do celular ou qualquer outra que tivermos à mão.
O teste é muito simples: Iremos ligar a câmera, apontar o LED do controle remoto para a mesma, de modo que fossemos tirar uma foto ou filmar o LED, em seguida iremos pressionar qualquer tecla do controle remoto.
Com um controle remoto funcionando em perfeitas condições, o LED deverá se acender sempre que pressionarmos alguma tecla, pelo contrário se não acender com nenhuma tecla, o passo seguinte será recolocar ou mesmo substituir as pilhas, ou bateria.
Caso continue sem acender, o problema está no controle remoto, aí já é caso de levar o mesmo em uma Assistência Técnica.
Se o LED não se acender somente com uma ou mais teclas, também é cabível de ser solucionado por um técnico.
Agora se o controle estiver funcionando 100%, não for problema de distância, direcionamento errado, ou obstáculo entre o equipamento e o controle, o defeito está no aparelho que recebe o sinal do controle remoto, caso raro mas que pode acontecer, eu particularmente nunca peguei este defeito, mas se porventura acontecer, o meu conselho é que leve o equipamento juntamente com o controle remoto em uma Assistência Técnica de confiança.


Agora que sabemos testar, nada melhor que testar um controle remoto funcionando, para sabermos diferenciar e comparar, quando o mesmo apresentar problemas e voltarmos à realizar o teste.



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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Superaquecimento



Travamentos, desligamentos inesperados, e até a queima do equipamento podem ser sinais de superaquecimento.

Com essa onda de mobilidade os equipamentos tornam se cada dia mais compactos, com isso o sistema de resfriamento deve estar funcionando em melhores condições possíveis, para evitar assim em pior caso a queima do equipamento.
Mas o que causa o superaquecimento?
Em 90% dos casos é causado pelo acumulo de poeira, os outros 10% ficam divididos entre a falha eletrônica em algum componente do sistema, e mau uso do equipamento por parte do usuário.

Como sempre digo o mais eficaz à fazer é a manutenção preventiva, à cada 3 meses se o usuário parar o equipamento e efetuar uma limpeza, desoxidação dos contatos, lubrificação e troca da pasta térmica aumenta drasticamente o tempo de vida útil do equipamento.
Já o caso do mau uso, envolve desde o posicionamento incorreto do equipamento até o uso de força excessiva e trabalho do mesmo ao extremo.
Sabendo que a limpeza e manutenção preventiva, resolvem 95% dos problemas de superaquecimento do equipamento, vamos partir para a solução do mau uso por parte do usuário.

Tenho visto muitos erros de manuseio por falta de informação, então irei abordar os Notebooks e Netbooks que são os mais freqüentes, e trabalham em temperatura mais alta, necessitando assim que o sistema de resfriamento esteja totalmente desobstruído.
O usuário que nunca usou um desses dois equipamentos apoiado sobre as pernas, que atire a primeira pedra, procedimento errado porém quase ninguém fala sobre o assunto, o mesmo erro se aplica ao uso em cima da cama, almofadas e outras superfícies flexíveis.
Se observarmos em baixo desses equipamentos, na maioria possuem 4 pequenos pés de borracha, estes tem o objetivo de elevarem o equipamento para que a ventoinha possa coletar por baixo o ar frio do ambiente, eliminando o ar quente pelos orifícios laterais e/ou traseiros dependendo do modelo.
Com o uso indevido em cima de almofadas, cama, cadeiras acolchoadas e outras superfícies macias, o peso do equipamento acaba criando um desnível, entrando assim pra dentro da superfície, a mesma acaba obstruindo total ou parcial as entradas e saídas de ar, além de coletarem maior pó.


Assim causando um funcionamento ineficaz e estressante, o equipamento aquece demais, começando a surgir os travamentos até a queima dos componentes por superaquecimento.
Então sabendo, devemos sempre usar Notebook, Netbook e equipamentos que utilizem ventoinha no sistema de resfriamento, sobre superfícies planas e rígidas, como mesas ou mesmo sobre uma pasta ou maleta rígida (quando usada sobre as pernas), liberando assim qualquer obstáculo que atrapalhe as entradas e saídas de ar.

O uso de acessório auxiliar, seja por bases de resfriamento ou qualquer outro método, é “totalmente dispensável” quando o equipamento está com seu sistema de resfriamento funcionando 100% e em condições de superfície adequadas.


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