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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tecnologia BGA



Quando ouvimos falar em Chip BGA, devemos ter em mente um Chip com Tecnologia de Solda BGA.

Mas o que é a tecnologia BGA?

BGA – Ball Grid Array, sua tradução seria algo como uma ordem de esferas alinhadas em grade.

É um tipo de conexão utilizada em alguns circuitos integrados, tais como Chipsets e Microprocessadores, esta conexão é feita na parte inferior do chip por pequenos pontos variando de 0,5 à 0,7 milímetros, são soldados superficialmente sobre a placa principal por meio de esferas de solda também de 0,5 à 0,7mm igualando com a medida utilizada no chip.
Sua retirada e soldagem, é feita por meio de Estação de Retrabalho, podendo ser de tecnologia infravermelho ou de ar quente.


Legal né!? Mas não é de hoje que temos essa tecnologia, na década de 90 já eram usados Chipsets com conexão BGA, porém bem mais duráveis que os de hoje, o que acontece é que os componentes eletrônicos em geral sofreram uma grande queda na qualidade, e acredito ainda que a retirada de chumbo da solda contribuiu somente para o meio ambiente.  



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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Chipset ou Chip BGA?



Falarei hoje sobre os Chipsets, chamados por muitos de Chip BGA. Na verdade BGA é a tecnologia de solda que ele utiliza na sua fixação (falarei sobre a tecnologia no próximo artigo).

Os Chipsets são componentes eletrônicos classificados na categoria de Circuito Integrado, como se fosse uma placa mãe cheia de componentes reduzida à um componente cheio de terminais, cada um correspondente à controlar uma função já programada na sua fabricação.

Como eu disse em matéria anterior, os Notebooks possuem dois Chipsets, o Chip Norte que controla o Vídeo e Memória, e o Chip Sul que tem por função controlar o restante dos periféricos, tais como: Som, Disco Rígido, Rede, Controladoras Sata, Portas USB e demais.


Portanto se um Notebook está com o defeito de ligar mas não apresentar vídeo, e feito os devidos testes for constatado defeito no Chipset, o Chip com problemas será o Chip Norte, mas se por outro lado o Notebook apresentar falhas em outro setores, tais como Portas USB, Dispositivos de Rede ou outros e for detectado que o defeito é o Chip, por vez o Chip Sul será o responsável.

Para evitar danos nos Chipsets, é imprescindível o equipamento trabalhar nas melhores condições possíveis de resfriamento, com aquecimento excessivo a solda sofre diminuição no seu tempo de vida útil, causando má condução nos seus terminais que ligam o chip na placa, por isso a importância do sistema de resfriamento funcionar 100%.

A solução mais cabível para este problema seria a troca do Chipset, mas como não encontramos este componente para o serviço restam apenas 3 alternativas: a tentativa de resolda (reflow), a de retrabalho (reballing), ou a troca da placa mãe.

Como o assunto é grande e envolve conhecer tecnologias e procedimentos, para não se tornar uma leitura cansativa e sem entendimento, dividirei em três partes: Hoje falando do Chipset, a próxima sobre Tecnologia BGA e seguindo falarei do Reflow e Reballing.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Marcas Problemáticas



Seguindo a preferência que tenho por impressoras HP, com os Notebooks não poderia ser diferente, porém a marca que me agrada mais é a Toshiba.

Se a impressora HP é a mais recomendada, porque não comprar um Notebook HP ?

Com uma visão de dentro dos laboratórios de manutenção, tenho como obrigação em orientar que é a marca que mais dá problemas sem solução, seguidas dos Positivo, CCE, Amazon, SIM+ e outros genéricos.
O grande alvo dos problemas que os atinge, é o chip BGA (estarei abordando sobre o mesmo em outra ocasião).
Acontece que o excesso de aquecimento dos portáteis, acabam por conseqüência causar um mau contato nas soldas desses chips, levando o mesmo à parar o funcionamento por partes, uns passam à não funcionar o video, som, usb, wi-fi ou outros dispositivos, dependendo de qual chip está com problemas. Ressaltando que todos Notebooks possuem 2 chips BGA.

A grande explicação que nos chega sobre estes problemas, é que os Notebooks HP são projetados para uso na Europa (lembrando que a DELL e a Compaq tem vinculo com a HP), como estamos em uma região mais quente, o calor do clima aliado com o calor gerado pelo equipamento, aumenta a saturação do componente vindo o mesmo a apresentar problemas.
Outra possível causa é devido à solda, a solda tradicional possui liga de Sn 63% (estanho) e Pb 37% (chumbo), em apelo à proteção ambiental as soldas eletrônicas estão sofrendo mudanças na sua composição, com a redução do chumbo as soldas se tornam mais frágeis e quebradiças, hoje já temos no mercado soldas totalmente livre de chumbo chamadas por seu nome original: “Lead Free”.

Então voltando ao assunto Notebook HP, os modelos Pavilion Dv 2000 à 6000 foram os que mais apresentaram problemas de BGA na minha e nas demais bancadas de manutenção, seguidos dos genéricos que citei. A solução para este defeito seria a troca do chip BGA (mas como temos dificuldades em encontrar para compra, a troca da placa mãe se torna mais fácil), ambos necessitando de intervenção no sistema de resfriamento para aumentar a dissipação do calor, dependendo do valor nem compensa a manutenção.
Por outro lado os Toshiba foram os que menos me visitaram por esse motivo, seus problemas quase sempre são causados pelo mau uso e descuido do usuário.

Se eu fosse comprar um Notebook hoje, eu compraria um Toshiba, mas também não seria má aquisição se eu optasse por um Acer ou Sony.

Mais uma vez atento que não quero promover marca alguma, cada um compra ou agrada da marca que quiser, somente quero contribuir ao usuário comum, com a visão que tenho de dentro do Laboratório Técnico.


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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Desengripante Não é 1001 Utilidades



Com a popularização do WD-40, vários similares foram lançados. E tenho observado um grande uso errôneo e indiscriminado dos Desengripantes.

Afinal pra que serve o Desengripante?

O Desengripante é um produto destinado à metais, mais especificamente em desemperrar e combater ferrugem.
O produto é um pouco corrosivo, porém o contato com peças plásticas poderá causar algum dano, principalmente se o plástico já estiver um tanto ressecado pelo tempo, conhecimento que aprendi na prática ao tentar desemperrar um timer do Tanquinho da minha mãe, ao contato do produto o plástico simplesmente trincou e rachou a peça, consequentemente levando à ter que substituir a mesma, menos mal o valor da peça ser em torno de R$: 15,00.


Porém dois amigos meus não tiveram a mesma sorte, tentando eliminar o rangido da porta do carro, usaram o produto nos limitadores e dobradiças, o barulho aumentou e tiveram que levar para um especialista em auto portas, ocasionando em troca dos limitadores e o custo da mão de obra.
Já vi também pessoas fazerem o uso do Desengripante como limpa contatos elétricos e eletrônicos, uso erradíssimo e de alto risco podendo ocorrer curto circuito e até incêndio.

Então fica aqui a minha dica:

Se a finalidade for lubrificação de peças plásticas, borrachas ou outro material que não seja metal, temos no mercado o Silicone Liquido, em embalagem aerosol e preço equivalente ao desengripante.

Agora se o que pretende é a lubrificação de metais, temos a Graxa Liquida que ao entrar em contato com o metal se solidifica, também em embalagem aerosol e preço equivalente.

E por ultimo temos o Limpa Contatos, destinado à limpeza e remoção de umidade para uso elétrico e eletrônico, também em embalagem aerosol.

Mas onde comprar?

Geralmente onde compramos o Desengripante achamos também estes produtos, Lojas de Materiais de Construção e Bricolagem, Loja de Ferragens, Auto Peças e em alguns Hipermercados.

Por fim se a intenção for desemperrar um parafuso ou peça de metal, que estão enferrujados e parados ao tempo...

“Pega o Desengripante e senta o dedo zero meia.” (Capitão Nascimento – Tropa de Elite)


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Como Testar Controle Remoto



Essa dica vai para aquela hora, que tentamos usar o controle remoto e ele simplesmente não funciona.

Dica simples porém elimina as duvidas que ficamos em relação ao defeito ser no controle, no equipamento, ou nas pilhas.
Primeiramente irei resumir o funcionamento do controle remoto, para podermos entender como o teste irá nos ajudar.

Basicamente os controles remotos funcionam com uma alimentação de 3 volts, na maioria por meio de duas pilhas de 1,5v ou por uma bateria de lítio de 3v.
Ao pressionarmos qualquer tecla, ele fecha uma parte do circuito eletrônico da placa, este pulso elétrico passa por um Chip Microcontrolador que o transforma em sinal e envia o comando para o equipamento por meio de um LED Infravermelho.
Este LED é aquela pequena lâmpada que fica na frente do controle remoto, seu funcionamento é idêntico aos LEDs luminosos utilizados nos mais diversos equipamentos eletrônicos, porém sua luminância é invisível ao olho humano.
Se este LED Infravermelho fosse substituído por um LED normal, ao pressionarmos alguma tecla do controle o LED permaneceria aceso enquanto pressionada, o mesmo acontece com o LED Infravermelho, o que acontece é que não conseguimos enxergar sua luminância.à olho nu.

Então o que vamos fazer para enxergar sua luminância é utilizar qualquer câmera digital, seja mesmo a do celular ou qualquer outra que tivermos à mão.
O teste é muito simples: Iremos ligar a câmera, apontar o LED do controle remoto para a mesma, de modo que fossemos tirar uma foto ou filmar o LED, em seguida iremos pressionar qualquer tecla do controle remoto.
Com um controle remoto funcionando em perfeitas condições, o LED deverá se acender sempre que pressionarmos alguma tecla, pelo contrário se não acender com nenhuma tecla, o passo seguinte será recolocar ou mesmo substituir as pilhas, ou bateria.
Caso continue sem acender, o problema está no controle remoto, aí já é caso de levar o mesmo em uma Assistência Técnica.
Se o LED não se acender somente com uma ou mais teclas, também é cabível de ser solucionado por um técnico.
Agora se o controle estiver funcionando 100%, não for problema de distância, direcionamento errado, ou obstáculo entre o equipamento e o controle, o defeito está no aparelho que recebe o sinal do controle remoto, caso raro mas que pode acontecer, eu particularmente nunca peguei este defeito, mas se porventura acontecer, o meu conselho é que leve o equipamento juntamente com o controle remoto em uma Assistência Técnica de confiança.


Agora que sabemos testar, nada melhor que testar um controle remoto funcionando, para sabermos diferenciar e comparar, quando o mesmo apresentar problemas e voltarmos à realizar o teste.



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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Superaquecimento



Travamentos, desligamentos inesperados, e até a queima do equipamento podem ser sinais de superaquecimento.

Com essa onda de mobilidade os equipamentos tornam se cada dia mais compactos, com isso o sistema de resfriamento deve estar funcionando em melhores condições possíveis, para evitar assim em pior caso a queima do equipamento.
Mas o que causa o superaquecimento?
Em 90% dos casos é causado pelo acumulo de poeira, os outros 10% ficam divididos entre a falha eletrônica em algum componente do sistema, e mau uso do equipamento por parte do usuário.

Como sempre digo o mais eficaz à fazer é a manutenção preventiva, à cada 3 meses se o usuário parar o equipamento e efetuar uma limpeza, desoxidação dos contatos, lubrificação e troca da pasta térmica aumenta drasticamente o tempo de vida útil do equipamento.
Já o caso do mau uso, envolve desde o posicionamento incorreto do equipamento até o uso de força excessiva e trabalho do mesmo ao extremo.
Sabendo que a limpeza e manutenção preventiva, resolvem 95% dos problemas de superaquecimento do equipamento, vamos partir para a solução do mau uso por parte do usuário.

Tenho visto muitos erros de manuseio por falta de informação, então irei abordar os Notebooks e Netbooks que são os mais freqüentes, e trabalham em temperatura mais alta, necessitando assim que o sistema de resfriamento esteja totalmente desobstruído.
O usuário que nunca usou um desses dois equipamentos apoiado sobre as pernas, que atire a primeira pedra, procedimento errado porém quase ninguém fala sobre o assunto, o mesmo erro se aplica ao uso em cima da cama, almofadas e outras superfícies flexíveis.
Se observarmos em baixo desses equipamentos, na maioria possuem 4 pequenos pés de borracha, estes tem o objetivo de elevarem o equipamento para que a ventoinha possa coletar por baixo o ar frio do ambiente, eliminando o ar quente pelos orifícios laterais e/ou traseiros dependendo do modelo.
Com o uso indevido em cima de almofadas, cama, cadeiras acolchoadas e outras superfícies macias, o peso do equipamento acaba criando um desnível, entrando assim pra dentro da superfície, a mesma acaba obstruindo total ou parcial as entradas e saídas de ar, além de coletarem maior pó.


Assim causando um funcionamento ineficaz e estressante, o equipamento aquece demais, começando a surgir os travamentos até a queima dos componentes por superaquecimento.
Então sabendo, devemos sempre usar Notebook, Netbook e equipamentos que utilizem ventoinha no sistema de resfriamento, sobre superfícies planas e rígidas, como mesas ou mesmo sobre uma pasta ou maleta rígida (quando usada sobre as pernas), liberando assim qualquer obstáculo que atrapalhe as entradas e saídas de ar.

O uso de acessório auxiliar, seja por bases de resfriamento ou qualquer outro método, é “totalmente dispensável” quando o equipamento está com seu sistema de resfriamento funcionando 100% e em condições de superfície adequadas.


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